Saturday, January 06, 2007

Murder of a “pacifist”/ palestinian Apologist: "Sorry, I thought he was a jew..." (Versão em português no fim do artigo)

An Italian named Angelo Frammartino, 25, espoused the typical anti-Israel views of a far-leftist, as he expressed in a letter to a newspaper in 2006:

“We must face the fact that a situation of no violence is a luxury in many parts of the world, but we do not seek to avoid legitimate acts of defense. … I never dreamed of condemning resistance, the blood of the Vietnamese, the blood of the people who were under colonialist occupation or the blood of the young Palestinians from the first intifada”.

Actively to forward his beliefs, Frammartino went to Israel in early August 2006 to serve as a volunteer with ARCI, a far-leftist NGO, working with Palestinian children at the Burj al-Luqluq community center in eastern Jerusalem.

But on August 10, he was stabbed in a terrorist assault at Sultan Suleiman Street, near Herod's Gate in Jerusalem, twice in the back and once in the neck. He died shortly after, only two days before his planned return to Italy. The killer, soon identified as Ashraf Hanaisha, 24, turned out to be a Palestinian affiliated with Palestinian Islamic Jihad. A resident of the village of Qabatiya in the Jenin area, Hanaisha apparently planned to attack a Jewish Israeli but made a mistake.

Damage control soon followed. The Palestinian Authority's news agency, WAFA, carried a statement by the Burj al Luqluq community center condemning the murder in no uncertain terms: "Nothing could describe our emotions for what happened. Our thoughts are with the family and friends of Angelo, they have our deepest sympathy." Several Palestinian NGOs then organized a vigil in Frammartino's memory. For her part, Hanaisha's mother launched an appeal, via the Italian newspaper La Repubblica, for the forgiveness of her son.

In response to this outpouring, Frammartino's parents did forgive Hanaisha. From the family home in Monterotondo, the father, Michelangelo, said that "he welcomes and appreciates, despite the undeletable sorrow, the plea for forgiveness made by the murderer's mother" and he expressed a hope that the parents' gesture "will bring to an end this extremely sad story." The father went further, telling the Corriere della Sera newspaper that he felt no hatred toward his son's murderer:

"Angelo was working to promote peace. The message he sought to convey is greater than anything else. … the circumstances confirm that Angelo was a victim of the war, of the injustice in the world. When we are talking about a situation of tension, absence of common sense dominates. I do not feel hatred because Angelo's thought, the principles that always motivated him, were definitely not of hatred or revenge".


Comments:

(1) These signals from Qabatiya to Monterotondo and back amounted to a curious and despicable pas de deux, with each side remorsefully implying things would be just fine if only Hanaisha had killed his intended victim: "Sorry, I thought he was a Jew," reads the headline in La Stampa. The Palestinians conveyed a message of "Excuse us, we did not mean to kill your son," while the family replied with a "Understood, we accept that you made a mistake."

(2) Writing in the Jerusalem Post, Barbara Sofer suggests an excellent way to honor the memory of Angelo Frammartino, by having his family join in solidarity with another high-profile victim of Palestinian violence. She notes that the Koby Mandell Foundation, named for another young man brutally murdered by Palestinian terrorists, "provides therapeutic camping experiences for terror survivors or the families of those murdered by terrorists. … It's non-political, hosts Jews and non-Jews, and works on building character." Sofer suggests that those who want to honor Frammartino's memory "might want to support this camp that works to mitigate the evil brought by those who duped and killed their son."

(3) Even if he was a political extremist, all accounts portray Frammartino as a gentle soul. If so, that only confirms how much out of depth he was in Jerusalem. As Calev Ben-David points out, also in the Jerusalem Post, his death is a reminder "that outsiders who come to this region, even with the best of intentions, should first understand that they, no less than Israelis - or, for that matter, those in the Arab world who truly want peace - can just as easily fall victim to those here who have only the worst of intentions."

(4) Put more cruelly, given Frammartino's idiotic views ("I never dreamed of condemning resistance"), had he survived his knifing, perhaps surviving in a state of total bodily paralysis, would he have seen the attack on him as terrorism? Or would he have learned nothing and still considered it an act of legitimate self-defense?
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Assassinato de um “pacifista”: “Sinto muito, pensei que ele fosse judeu...”

Em 2006 um italiano de 25 anos chamado Angelo Frammartino adotou pontos de vista típicos da extrema esquerda, expressos numa carta a um jornal:

“Temos que encarar o fato de que a situação da não violência é um luxo em muitas partes do mundo, contudo não procuramos evitar legítimos atos de defesa... Nunca sonhei em condenar a resistência, o sangue dos vietnamitas, o sangue dos povos sob a ocupação colonialista ou o sangue de jovens palestinos da primeira intifada”.

Com o objetivo de promover suas idéias ele foi a Israel no início de agosto de 2006 para servir como voluntário com a ARCI (Associação Cultural Recreativa Italiana), uma ONG de extrema esquerda que trabalha com crianças palestinas no centro comunitário de Burj al-Luqluq, localizado no setor oriental de Jerusalém.

Porém, no dia 10 de agosto, ele foi esfaqueado duas vezes nas costas e uma vez no pescoço num ataque terrorista na rua Sultan Suleiman, perto do portão Herod em Jerusalém. Ele faleceu logo em seguida, apenas dois dias antes do seu planejado retorno à Itália. O assassino foi rapidamente identificado como sendo Ashraf Hanaisha, de 24 anos, afiliado à Jihad Islâmica Palestina. Residente do vilarejo de Qabatiya na área de Jenin, planejava atacar um judeu israelense, mas cometeu um engano.

Imediatamente entrou em ação a controladoria de prejuízos. A WAFA, agência de notícias da Autoridade Palestina, soltou um comunicado do centro comunitário Burj al Luqluq, condenando veementemente o assassinato: "Nada pode descrever nossas emoções pelo acontecido. Nossas reflexões estão com a família e com os amigos de Ângelo, expressamos as mais sinceras condolências." Foi organizada uma vigília em memória de Frammartino por várias Ongs palestinas. Por sua parte, a mãe dele lançou um apelo através do jornal italiano La Repubblica, para que seu filho fosse perdoado.

Em razão dessa avalanche toda, os pais de Frammartino perdoaram Hanaisha. De sua casa em Monterotondo, o pai, Michelangelo, disse: "é bem vindo e estimado o pedido de desculpas feito pela mãe do assassino", apesar do sofrimento duradouro, expressou a esperança de que o gesto dos pais "colocará um fim a esta história extremamente triste".

"Angelo trabalhava para promover a paz. A mensagem que ele procurava transmitir era maior que qualquer outra coisa... as circunstâncias confirmam que ele foi uma vítima da guerra, da injustiça do mundo. Quando falamos sobre a situação de tensão, a ausência do bom senso predomina. E não sinto ódio em virtude da maneira dele pensar, os princípios que o motivaram definitivamente não foram os de ódio ou vingança".


Comentários:

(1) Essas mensagens de ida e volta de Qabatiya à Monterotondo sintetizam um curioso e desprezível "pas de deux", com cada lado lamentando e indicando que tudo estaria bem caso a vítima de Hanaisha tivesse sido a pessoa certa: "Desculpe, eu achei que ele fosse judeu", diz a manchete do La Stampa. Os palestinos veicularam a mensagem de "desculpe, não tínhamos a intenção de matar seu filho", enquanto a família respondia "entendido, nós compreendemos que vocês cometeram um engano".

(2) Num artigo escrito para o Jerusalem Post, Barbara Sofer sugere uma excelente maneira de homenagear a memória de Angelo Frammartino, qual seja, fazendo com que a família dele se junte de maneira solidária com uma outra vítima famosa da violência palestina. Ela enfatiza que a Fundação Koby Mandell leva o nome de uma outra vítima brutalmente assassinada por terroristas palestinos e "oferece a experiência de acampar, com ajuda terapêutica para sobreviventes do terror ou para as famílias dos que foram assassinados... É uma fundação apolítica, trabalha com judeus e não-judeus, e ajuda na recuperação psicológica das vítimas". Ela sugere àqueles que desejam homenagear a memória de Frammartino que "apóiem esse acampamento, que ajuda a aliviar o mal terrível perpetuado por pessoas que ludibriaram e assassinaram seu filho".

(3) Mesmo que ele fosse um político extremista, todas as informações o retratam como uma boa alma. Sendo assim, isso só confirma o quanto ele estava fora da realidade em Jerusalém. Calev Ben-David destaca, também no Jerusalem Post, que sua morte é um aviso "de que os estrangeiros que vêm a esta região, mesmo com a melhor das intenções, devem em primeiro lugar compreender que eles, não menos que os israelenses – ou como na realidade, aqueles no mundo árabe que realmente querem a paz – podem facilmente ser vítimas daqueles que nesta parte do mundo têm as piores das intenções".

(4) De maneira mais crua, dada a visão idiota de Frammartino ("Eu nunca sonhei em condenar a resistência"), se ele tivesse sobrevivido à punhalada, talvez em estado de paralisia corporal completa, será que ele veria esse ataque como um ato terrorista? Ou será que ele não teria aprendido nada e ainda consideraria esse atentado um ato de legítima defesa?

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