Monday, February 05, 2007
Jenin, o massacre que não houve
Foto aérea mostrando que apenas alguns prédios do campo de refugiados de Jenin foram destruídos na luta.
Jenin foi um dos 26 campos de refugiados nos territórios da Autoridade Palestina (18 na Judéia/Samaria e 8 na Faixa de Gaza) transformados nos últimos anos em fortalezas do terrorismo palestino. Desde o início da intifada de Al-Aksa, uma das células terroristas mais perigosas dos muçulmanos fanáticos funcionava em Jenin. Não foi por acaso que Jenin tornou-se conhecida como "fábrica do terror". "De todos os combatentes, nós éramos os mais bem preparados", disse o terrorista palestino Omar ao jornal egípcio Al-Ahram pouco após o término da luta em Jenin. "Nosso plano era criar uma armadilha para os soldados israelenses em Jenin, detonando cada um que entrasse no campo de refugiados".
Apesar das acusações contra Israel veiculadas em toda a mídia mundial, em que se chegou a falar de milhares de mortos entre a população civil, logo ficou claro que se tratava apenas de propaganda palestina. Israel evitou bombardear o campo de refugiados justamente para preservar a vida dos civis. Desse modo, os soldados israelenses tiveram que enfrentar uma dificílima luta no solo, o que resultou na morte de 23 deles. Dos 50 palestinos encontrados mortos nas ruínas, 45 estavam uniformizados e armados e apenas 5 eram civis.
Israel está sempre "na mira" da ONU
Muitos jornalistas divulgaram as alegações palestinas sobre centenas de cadáveres enterrados em valas comuns e sob os escombros das casas que teriam sido destruídas indiscriminadamente. O oficial israelense Joni Wolf, que combateu em Jenin, explica: "Os buldozeres eram chamados apenas quando víamos que um prédio estava ocupado por terroristas ou impedia o aceso a alguma posição importante. Além disso, duas vezes por dia havia um cessar-fogo e apelos eram feitos por alto-falantes para que os terroristas se entregassem, o que muitos fizeram. Mesmo depois disso, ainda esperávamos por algum tempo para ver se alguém mais sairia do prédio. Somente depois disso os buldozeres o demoliam".
"Mortos vivos" e "mortos mortos"
Para dar a impressão de que havia um maior número de vítimas em Jenin, os palestinos também encenaram sepultamentos para a mídia ocidental e para as organizações de defesa dos direitos humanos. Por exemplo, o exército israelense divulgou um filme mostrando que um palestino "morto" caiu da padiola em que estava sendo transportado e saiu correndo. Jornalistas israelenses também constataram que funcionários da AP tinham "abastecido" a vala comum dos "massacrados" com cadáveres retirados do cemitério de Jenin. Além disso, os habitantes foram ameaçados para não contarem aos investigadores nada a respeito da realidade da luta e das ações dos terroristas.
No escritório da UNWRA em Jenin um colete à prova de balas da ONU pendurado junto a quadros de "mártires" palestinos
A ONU administra os campos de refugiados
Antes que a ONU possa condenar Israel por um massacre que nunca aconteceu, ela deveria examinar a si mesma, procurando explicar como os campos de refugiados palestinos puderam se transformar em centros de terrorismo. No fogo cruzado das acusações contra Israel, esqueceu-se que os campos são administrados pela UNWRA (Agência de Socorro Para os Refugiados Palestinos), um organismo da ONU responsável pelos refugiados. "Aliás, há muitos anos perdura o escândalo da submissão da ONU à estratégia árabe de manter os campos de refugiados como abrigos temporários", diz o especialista israelense Dr. Shlomo Avineri. Ele explica a razão: "Apenas assim os palestinos e a UNWRA podem exigir a manutenção do status de refugiados. Dessa forma eles também podem continuar insistindo no direito de retorno dos refugiados a Israel". Por isso, a AP de Yasser Arafat nunca investiu no melhoramento da situação nos campos de refugiados, apesar de ter recebido apoio financeiro dos EUA e dos países da União Européia para essa finalidade. "Qualquer tentativa de reabilitação ou melhoramento das condições dos refugiados tem sido rejeitada pelos políticos árabes. Desse modo eles conservam conscientemente a miséria dos palestinos para não enfraquecerem suas exigências com relação a Israel", explica o Dr. Avineri.
12.500 palestinos são funcionários da ONU
O número elevado de palestinos que são funcionários da ONU (4.500 na Judéia/Samaria e 8.000 na Faixa de Gaza) causa estranheza. Os palestinos trabalham nas mais variadas atividades da ONU nos territórios (escolas, serviço social, escritórios) e são pagos por ela. Isso explica porque a ONU não fez nada contra a criação de centros de terrorismo nos campos de refugiados. Em outras palavras: os funcionários da ONU deixaram de observar conscientemente as atividades terroristas e até participaram delas.
A AP de Yasser Arafat nunca investiu no melhoramento da situação nos campos de refugiados, apesar de ter recebido apoio financeiro dos EUA e dos países da União Européia para essa finalidade.
A ONU sempre mostra compreensão pelo lado palestino, mas não pelo israelense. No mês de março (2002), terroristas palestinos assassinaram 130 israelenses e não se ouviu nenhuma crítica por parte da ONU. Na véspera da páscoa, 28 judeus perderam suas vidas no atentado contra o Hotel Park em Netania. A ONU condenou os palestinos por isso? "O derramamento de sangue de ambos os lados deve ser interrompido", disse, como sempre, o Secretário-Geral Kofi Annan. Mas, o que Israel pode esperar da ONU, se dos seus 189 países-membros 52 são nações muçulmanas e inúmeras outras são alinhadas com elas.
Publicado por beth-shalom.com
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