Diz o pesquisador Roger David Carasso que os “árabes aprenderam sua técnica de desinformação com os nazistas”, mas como a foto acima mostra, isso não é nem de longe a única coisa que eles têm em comum.
A história de Mohammed Amin al-Husseini (o Grão Mufti de Jerusalém) é o ponto da história que explica o começo do "nacionalismo palestino", o movimento islamo-fascista de dominação e extermínio que altualmente se faz passar por um movimento de libertação nacional.
Já que o que não falta são artigos e documentos sobre a colaboração do líder religioso islâmico com o nazismo e sua responsabilidade por diversos massacres perpetrados contra os judeus nativos da região, não vou me alongar no assunto.
Abaixo segue uma pequena lista retirada de um artigo escrito por Jorge Pontual, sobre as contribuições do líder religioso islâmico:
-Em 1929, ele foi acusado de instigar o massacre dos judeus que residiam há milênios em Hebron. Foram mortos 68 judeus e os sobreviventes fugiram da cidade.
-Em abril de 1936, Husseini comandou a Grande Insurreição, que começou com uma greve geral. As exigências, apresentadas às autoridades britânicas, eram a proibição da imigração judaica e da venda de terras a judeus. Houve ataques aos kibbutzim e outras colônias judaicas
-A partir da subida de Hitler ao poder, em 1933, Husseini tentou convencer os nazistas a apoiarem o movimento árabe muçulmano contra os judeus.
-O Grande Mufti propôs a criação do Partido Nazista no Oriente Médio, mas Hitler não concordou, porque o partido era exclusivamente para arianos, árabes não podiam ser aceitos.
-Na Alemanha, Husseini foi recebido por Hitler em 28 de novembro de 1941. O líder árabe propôs uma declaração a ser assinada pelos líderes do Eixo a qual afirmava que: "A Alemanha e a Itália reconhecem o direito dos países árabes de resolver a questão do elemento judeu, como é exigido pelos interesses nacionais e étnicos dos árabes, tal como a questão dos Judeus foi resolvida na Alemanha e na Itália".
-Hitler prometeu a Husseini a "destruição do elemento judeu" nas terras árabes. Documentos nazistas descobertos recentemente no arquivo militar de Freiburg por dois pesquisadores da Universidade de Stuttgart revelam que Hitler planejava ocupar a "Palestina" e exterminar os 500 mil judeus que ali viviam, contando com a aliança dos árabes comandados pelo Grande Mufti. Entre as atividades de Husseini durante a guerra estão:
* Uma fatwa proclamando jihad dos muçulmanos de todo o mundo contra a Grã-Bretanha
* Programas de rádio com propaganda nazista dirigidas aos árabes
* Organização de espionagem e terrorismo em áreas muçulmanas da Europa e do Oriente Médio
* A criação das unidades muçulmanas da SS nos Balcãs
* Treinamento de religiosos muçulmanos para acompanhar as unidades SS. As unidades SS muçulmanas chegaram a ter dezenas de milhares de soldados, na maioria muçulmanos da Bósnia, que combateram os guerrilheiros comunistas nos Balcãs.
-O Grande Mufti colaborou ativamente no extermínio dos judeus no Holocausto (responsavel direto por aprox. 20 mil mortos).
-Segundo depoimento no julgamento de Nuremberg dado pelo lugar-tenente de Adolf Eichmann, Dieter Wisliceny, "o Mufti foi um dos iniciadores do extermínio sistemático dos Judeus da Europa e foi um colaborador e conselheiro de Eichmann e Himmler na execução desse plano. Ele era um dos melhores amigos de Eichmann e constantemente o incitava a acelerar as medidas de extermínio. Ouvi ele mesmo contar que, acompanhado por Eichmann, visitou incógnito as câmaras de gás de Auschwitz ".
-Husseini interveio pessoalmente para conseguir que Himmler cancelasse a troca de 5 mil crianças judias polonesas por prisioneiros de guerra alemães, que estava sendo negociada com a Cruz Vermelha. As crianças estavam internadas no gueto de Theresienstadt e foram removidas para campos de extermínio e assassinadas.
-Uma das operações terroristas organizadas por Husseini foi o envio de cinco pára-quedistas para jogar toxinas (arma bacteriológica) no reservatório de água de Tel Aviv, durante a guerra. Os cinco foram capturados com 10 recipientes que continham veneno suficiente para matar 250 mil pessoas.
-Depois da guerra, o Grande Mufti conseguiu fugir de Berlim, mas foi capturado em Paris. Escapou da prisão e se refugiou no Cairo. Embora sua captura para ser julgado em Nuremberg tivesse sido pedida, os britânicos temiam a reação dos árabes, e permitiram que ele continuasse em liberdade. De seu refúgio no Cairo, o Grande Mufti foi um dos principais instigadores da guerra contra a independência de Israel em 1948, para a qual criou uma força árabe, o exército da Guerra Santa (Jaysh al-Jihad al-Muqaddas). Em 2002, Yasser Arafat disse numa entrevista ao jornal palestino Al Quds: "Nosso herói é Hajj Amin al-Husseini. Tentaram muitas vezes se livrar de Hajj Amin, que consideravam um aliado dos nazistas. Mas ele morou no Cairo, participou da guerra de 1948, e eu fui um dos soldados dele".
-Em 2 de novembro de 1943, Himmler enviou um telegrama a Husseini: " Para o Grande Mufti: o Movimento Nacional Socialista da Grande Alemanha tem, desde sua criação, inscrita em sua bandeira a luta contra os Judeus do mundo. Por isso acompanha com especial simpatia a luta dos árabes que amam a liberdade, contra os invasores judeus. No reconhecimento deste inimigo e da luta comum contra ele repousa a firme fundação da aliança natural entre a Grande Alemanha Nacional Socialista e os muçulmanos que amam a liberdade em todo o mundo. Neste espírito lhe envio neste aniversário da infame declaração Balfour (NT: a promessa britânica de um lar nacional para os judeus na “Palestina”, em 1919) minhas saudações calorosas e o desejo de sucesso na sua luta até a vitória final. Reichsfuehrer SS Heinrich Himmler".
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